quarta-feira, 26 de março de 2008

Críticas do festival de Curitiba. Em ordem cronológica.

(Não que muita gente vá ler, mas serve, no mínimo, de experiência de escrita para mim. E serve também para as pessoas que visitam isso aqui. Então lá vai. Ah, e em doses homeópáticas, ok?)

Dia 21/03
1ª peça: Coçando o Saccro
Do grupo Olaria Grandes Bosta
Lembre-se de Hermes e Renato. Agora imagine isso no teatro. Imagine que eles têm um texto mais afiado, mais inteligente, com piadas mais elaboradas, mas com as mesmas risadas forçadas. Pronto, aí está o Olaria Grandes Bosta. Dá pra se segurar um pouco no começo, se dizendo "que merda, eu faço esse tipo de piada com meus amigos". Mas essa é a graça! Como Hermes e Renato. Você se identifica com os pseudo-atores porque você (não eu, eu sou um estudante de teatro. Ok, a quem estou enganando?) também é um pseudo-ator enrustido e se tivesse colhões subiria naquele palco e faria as mesmas piadas sem graça. Por isso você ri. E por isso é ótimo. E vale a pena. Teatro amador da melhor qualidade. Amador, mas melhor do que certas coisas profissionais que eu andei vendo por aqui.

Nenhum comentário: